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 | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo/ Arquivo
| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo/ Arquivo

Há 20 anos, um ataque de jacaré a um menino brasileiro no estado americano da Flórida teve um final diferente daquele registrado na quarta (15), quando uma criança de 2 anos morreu após ser arrastada por um jacaré em um lago da Disney, em Orlando.

O filho do professor de administração da USP Helio Janny Teixeira, à época com 7 anos, foi salvo por ele e pela mãe, e saiu com duas costelas quebradas.

A família passeava de bicicleta pelo parque nacional de Everglades, no sul da Flórida. O menino se desequilibrou e caiu em um pequeno canal que margeava a trilha. A irmã viu quando o enorme jacaré atacou o menino e começou a gritar.

“A gente teve muita sorte”, disse Teixeira. Ele conta que abriu com as duas mãos a boca do animal para que sua mulher puxasse o garoto. “De certa forma ele cedeu à pressão e abriu a boca, minha mulher puxou o Alexandre e ele foi liberto.”

Segundo Teixeira, o fato de o jacaré ter “errado o bote” ajudou. “Foi sorte ele ter dado o bote na altura do ombro, podia ter pegado a cabeça, algo pior”, diz o professor.

O episódio acabou virando causo nos encontros da família, e não deixou nenhum tipo de trauma no filho, diz Teixeira. “Não teve uma circunstância traumática, sempre foi uma história positiva.”

Ataque na Disney

Infelizmente, o mesmo não ocorreu com a família do menino de dois anos que foi encontrado morto nesta quarta após ser arrastado por um jacaré na noite de terça (14), enquanto brincava na beira de um lago artificial em um resort da Disney World.

Uma autoridade do condado de Orange, na Flórida, afirmou que é improvável que os pais da criança sejam responsabilizados pelo caso.

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