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Jerusalém (Das agências internacionais) – As forças de segurança israelenses concluíram ontem à noite uma estratégia de resposta ao ataque terrorista palestino que matou cinco israelenses e feriu outros 30 ao norte de Israel. A operação militar deve acontecer em duas frentes — na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O Exército deve impor toque de recolher na Cisjordânia e todas as fronteiras com áreas sob o controle palestino serão fechadas. Além disso, a região da Samaria (norte) será excluída da Cisjordânia e veículos palestinos particulares serão proibidos de entrar na área. Uma operação contra o lançamento de foguetes Qassam (de fabricação caseira) será realizada no norte de Gaza e forças terrestres devem fazer uma incursão na região.

Mercado

Segundo fontes do Exército, as operações devem ter por alvo militantes do grupo extremista Jihad Islâmico, que assumiu o ataque perpetrado ontem contra um mercado público de Hadera, em Israel, em que cinco pessoas morreram. A ação do homem-bomba, que também deixou dezenas de feridos, foi a primeira do tipo desde a retirada dos colonos judeus de Gaza, no mês passado. A explosão foi tão forte que bancas de frutas, legumes e verduras foram lançadas sobre os mortos e feridos.

No dia 12 de setembro, Israel retirou seus colonos do território costeiro após 38 anos de ocupação. Mas, na manhã de ontem, aviões israelenses e a artilharia alvejaram o norte de Gaza, em resposta a ataques contra o sul de Israel. O bombardeio não deixou vítimas, mas realimentou a onda violência.

Durante o levante palestino, Hadera (que fica relativamente próxima de Gaza) foi alvo freqüente de ataques desse tipo. As autoridades israelenses ressaltaram que o ataque de Hadera ocorreu depois da divulgação de declarações do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, de que Israel deveria "ser varrido do mapa".

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