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Menino come milho em um festival muçulmano de Aleppo | Molhem Barakat/Reuters
Menino come milho em um festival muçulmano de Aleppo| Foto: Molhem Barakat/Reuters

Quatro de sete trabalhadores humanitários que foram capturados por homens armados no noroeste da Síria no domingo foram libertados, informou ontem a Cruz Vermelha, mas não há informações sobre o destino dos outros três reféns, cujo sequestro ressalta o perigo do trabalho humanitário no país dividido por uma guerra civil.

Robert Mardini, chefe de operações do Comitê In­­ternacional da Cruz Vermelha (CICV) para o Oriente Médio, disse no Twitter que os quatro estavam "sãos e salvos".

O porta-voz do CICV Ewan Watson disse que os quatro foram soltos na região de Idlib, uma área quase sem lei, no nordeste da Síria, onde operam centenas de milícias. O porta-voz não entrou em detalhes sobre as circunstâncias.

O CICV aguarda informações sobre os outros três trabalhadores humanitário, disse ele. Os seis funcionários da Cruz Vermelha e um voluntário local do Crescente Vermelho foram sequestrados por homens armados não identificados quando voltavam para Damasco após uma missão de quatro dias para entregar suprimentos médicos.

Perigo

"É claro que este tipo de incidente é terrível porque é perturbador e coloca em perigo as nossas operações na Síria", disse Mardini à Reuters em Genebra horas antes da libertação parcial.

O CICV continua comprometido com suas operações de ajuda humanitária na Síria, onde entrega comida, água e suprimentos médicos para civis desabrigados e tenta retirar os feridos, disse ele.

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