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Lençol branco e fita preta em memória das vítimas do acidente, em Santiago de Compostela | Fotos: Miguel Vidal/Reuters
Lençol branco e fita preta em memória das vítimas do acidente, em Santiago de Compostela| Foto: Fotos: Miguel Vidal/Reuters
  • Velas deixadas no local do desastre: maquinista não quis se pronunciar

Um brasileiro de dupla nacionalidade é um dos 78 mortos no acidente de trem em Santiago de Compostela, na Espanha, na noite de quarta-feira. Conforme uma lista de vítimas divulgada pela polícia da Galícia ontem, o nome dele é Fabio Cundines Antelo, de 25 anos.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro não confirma a identidade, mas informa que o consulado em Madri entrou em contato com a família e ofereceu apoio, dispensado por parentes da vítima.

A publicação informou a identidade de 66 pessoas, com suas datas de nascimento e procedência. Mais cedo, a polícia espanhola diminuiu para 78 o número de mortos após o descarrilamento do trem que, segundo a imprensa local, entrou em alta velocidade em uma curva na localidade de Angrois, a 4 km da estação de Santiago.

O maquinista do trem, Francisco José Garzón Amo, está oficialmente detido. O condutor permanece em um hospital de Santiago de Compostela e foi acusado por "imprudência" com resultado de morte. Ele foi intimado a depor na Justiça acusado de ultrapassar o dobro da velocidade máxima permitida no trecho do acidente.

Ontem, o delegado da polícia científica, Antonio del Amo, afirmou que a identificação é complexa, pois muitas vezes os corpos foram encontrados despedaçados, o que confunde o reconhecimento. De todas as vítimas identificadas, oito são estrangeiros.

Em número de mortos, o desastre de quarta-feira é tão grave quanto o pior acidente de trem registrado na história da Espanha. Um choque entre um trem e uma locomotiva em Torre del Bierzo, em 1944, também teve, na contagem oficial, 78 mortos.

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