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Um terremoto de 6,5 graus de magnitude atingiu o Japão nesta terça-feira (manhã de quarta-feira, 4, no país). O epicentro foi a 404 km de profundidade no oceano Pacífico, mas não há risco de tsunami, de acordo com agência metereológica japonesa.

O tremor, que foi sentido em Tóquio e na costa leste do país, ocorreu às 9h18 locais (21h18 no Brasil). Meia hora depois, a imprensa japonesa não registrava danos materiais ou vítimas. O funcionamento de trens foi interrompido brevemente em algumas zonas.

A operadora da central nuclear de Fukushima, Tokyo Electric Power (Tepco), assegurou que não se constatou nenhum novo problema na usina com o novo terremoto.

Um terremoto de 6,5 de magnitude é considerado "forte", mas o Japão tem modernos edifícios preparados para suportar tremores de alta intensidade.Vazamentos

O governo do Japão pretende gastar 40 bilhões de ienes (o equivalente a R$ 960 milhões) para tentar impedir vazamentos de água radioativa da usina nuclear de Fukushima. Os planos incluem a construção de uma sofisticada parede de terra congelada ao redor do local.

Os vazamentos aumentaram recentemente, o que fez o governo avaliar sua participação no projeto de contenção. O envolvimento do Executivo na crise reflete a gravidade da situação na usina, que, além dos fatores ambientais, também pode prejudicar a imagem da candidatura de Tóquio para os Jogos Olímpicos de 2020, para os quais Madri e Istambul também são candidatas.

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