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Informações publicadas pela imprensa francesa ao longo deste domingo (15) trouxeram à tona os nomes de três dos oito terroristas envolvidos na série de ataques que deixou, na última sexta-feira (13), 129 mortos e centenas de feridos – 99 deles em estado grave. Ao todo, sete suspeitos morreram durante os atos – seja em atos suicidas ou por ação da polícia. A polícia não descarta, porém, que mais pessoas tenham envolvimento direto com os ataques. Considerado foragido, Abdeslam Salah, 26, teve a foto divulgada pela polícia francesa. A suspeita é que ele esteja escondido na Espanha ou na Bélgica – onde vivia.

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Salah é um dos três irmãos franco-belgas que participaram dos ataques. No comunicado em que divulgou a foto do suspeito em seu Twitter, as autoridades francesas o descreveram como um indivíduo perigoso e sugeriu que as pessoas “não mexessem diretamente com ele”.

Um dos nomes trazidos pelo jornal Le Monde, é o de Ibrahim Salah, 31, irmão de Abdeslam. Ele teria participado do ataque suicida no Comptoir Voltaire, um bar do 11º distrito francês, onde uma pessoa ficou ferida gravemente e outras dezenas tiveram ferimentos leves.

A publicação francesa ainda trouxe o nome de um terceiro suspeito: o francês Omar Ismaïl Mostefaï, tinha 29 anos. Segundo o Le Monde, ele detonou um cinto com explosivos na casa de shows Bataclan, onde 89 pessoas morreram. Nascido na periferia da França, mais especificamente em Courcouronnes, no departamento de Essonne, a 90 quilômetros de Paris. A agência internacional Associated Press, inclusive, já entrevistou vizinhos de Mostefï. Eles o teriam descrito como uma pessoa tímida e atenciosa.

Um quarto terrorista teve a data de nascimento revelada, mas não o nome. Segundo autoridades francesas, o segundo homem-bomba que participou do atentado perto do Stade de France teria apenas 20 anos de idade. Os outros quatro terroristas suspeitos que participaram dos ataques ainda não tiveram seus nomes ou idades revelados.

A caça a Abdeslam envolve uma força tarefa franco-belga. O trio de terroristas vivia em Molenbeek, em Bruzelas. Autoridades belgas disseram, neste domingo, ter uma forte concentração de radicais islâmicos vivendo nesse distrito. Mas a polícia francesa emitiu um alerta para o Governo de Madrid sobre a possibilidade de o suspeito ter fugido para a capital espanhola. Ela é acusado de ter alugado o VW Polo preto utilizado pelo grupo que abriu fogo na casa de shows Bataclan.

O site do Ministério da Defesa da França divulgou que cinco mil soldados estão mobilizados em Paris e arredores neste domingo. Além disso, mais de 15 unidades do exército foram colocadas em uso após os ataques da última sexta.

Avisos

Oficiais de inteligência do Iraque divulgaram, neste domingo, que teriam avisado os país da coalização sobre o risco de ataques iminentes do Estado Islâmico. O aviso teria sido emitido um dia antes dos atentados de Paris, segundo a Associated Press. No comunicado, o Iraque informou que Abu Bakr al-Baghdadi, líder do EI, ordenou ataque nos países que lutam contra eles no Iraque e na Síria “por bombas ou assassinatos nos próximos dias”. Autoridades europeias, por sua vez, disseram que esse tipo de alerta chega diariamente e que isso não pode ser utilizado para justificar a consumação dos ataques.

Além disso, autoridades turcas suspeitam que um notável jihadista britânico detido na Turquia na última semana pode ter planejado ataques em Istambul semelhantes àqueles que ocorreram em Paris, disseram duas fontes da área de segurança à Reuters neste domingo. O homem que acreditam ser Aine Lesley Davis, parceiro do militante do Estado Islâmico de apelido “Jihadi John”, foi detido em Istambul na última semana, segundo funcionários do alto escalão do governo turco.

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