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Um tribunal de Paris impôs hoje penas de entre 15 anos até prisão perpétua a funcionários ligados ao ex-ditador chileno falecido Augusto Pinochet (1915-2006). Os ex-funcionários são acusados de envolvimento no desaparecimento de quatro cidadãos franceses. O tribunal absolveu um dos 14 ex-funcionários, que foram julgados in absentia (sem estar presentes).

A maioria dos condenados é formada por militares da época da ditadura chilena, ocorrida entre 1973 e 1990. Entre eles está Manuel Contreras, ex-chefe da polícia secreta, a Dina. As acusações contra eles incluem sequestro, prisão arbitrária e tortura. Os cidadãos franceses desapareceram entre 1973 e 1975.

Acredita-se que Contreras esteja ligado a mais de 3 mil assassinatos e desaparecimento durante os anos da "guerra suja" contra a esquerda do regime Pinochet. Atualmente ele cumpre prisão perpétua em uma cadeia chilena, por assassinar o ex-comandante do Exército Carlos Prats, que estava na liderança dos militares durante o governo do presidente Salvador Allende, derrubado por Pinochet em um sangrento golpe, em 1973, que foi apoiado pelos Estados Unidos.

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