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Tribunal Marítimo quer liberação de navio e ativistas do Greenpeace

O ministério das Relações Exteriores da Rússia, no entanto, não reconhece a decisão do Tribunal Marítimo Internacional

O navio do Greenpeace Arctic Sunrise, que foi retido juntamente com seus tripulantes na Rússia após um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico | REUTERS/Stringer
O navio do Greenpeace Arctic Sunrise, que foi retido juntamente com seus tripulantes na Rússia após um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico (Foto: REUTERS/Stringer)

O ministério de Relações Exteriores russo disse nesta sexta-feira (22) que o caso do Greenpeace está fora a jurisdição do Tribunal Marítimo Internacional, que ordenou a libertação do navio e da tripulação do grupo, presos no país em setembro.

"Os procedimentos do lado russo tiveram como alicerce o fato de que a situação do Artic Sunrise não recai na jurisdição do Tribunal Marítimo Internacional", disse o Ministério em comunicado publicado em seu site.

O tribunal, sediado em Hamburgo e ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), declarou nesta sexta-feira que "a Federação Russa deve imediatamente libertar a embarcação Arctic Sunrise e todas as pessoas que foram detidas com a apresentação de uma garantia financeira pela Holanda".

O Artic Sunrise navegava sob bandeira holandesa. O tribunal iniciou um processo de arbitragem sobre o caso no começo de novembro, a pedido da Holanda. A decisão do tribunal também indica que a embarcação e os ativistas devem deixar a Rússia.

Trinta pessoas que estavam a bordo do navio do Greenpeace foram detidas quando o Artic Sunrise foi apreendido pela guarda costeira russa após um protesto realizado numa plataforma de exploração de petróleo da estatal Gazprom em 19 de setembro.

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