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Um tribunal de apelação egípcio rejeitou nesta segunda-feira (22) a libertação provisória do ex-presidente Hosni Mubarak por um caso de corrupção, ditada no sábado por uma corte penal, informaram à Agência Efe fontes judiciais.

O tribunal aceitou hoje o recurso apresentado contra a libertação de Mubarak e ordenou que o ex-mandatário continue na prisão, onde permanece por outras causas pendentes.

Mubarak foi conduzido em helicóptero à audiência de hoje, realizada na Academia da Polícia nos arredores do Cairo. O juiz permitiu apenas a presença dos advogados e da procuradoria, a pedido do advogado de defesa Farid el-Dib, que solicitou que a sessão acontecesse a portas fechadas.

O tribunal rejeitou a decisão prévia da Corte Penal do Norte da capital de libertar a Mubarak enquanto está sendo julgado por um caso de suposto enriquecimento ilícito.

No dia 15 de abril, um tribunal de apelação ordenou a libertação provisória do ex-chefe de Estado no processo que se segue contra ele pela morte de manifestantes.

No entanto, o ditador deve permanecer em prisão preventiva por vários casos de corrupção, em que é acusado de se apropriar ilegalmente de fundos públicos reservados para as despesas do palácio presidencial e de cobrar honorários ao jornal "Al-Ahram" em troca de fazer-lhe boa propaganda.

Na quinta-feira passada, Mubarak foi transferido do Hospital Militar de Maadi, onde estava internado desde dezembro, ao hospital da prisão de Tora, no Cairo, depois que a procuradoria considerou que sua saúde havia melhorado.

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