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Três pessoas morreram e 30 ficaram feridas depois que tropas da poderosa guarda republicana do Iêmen abriram fogo com armas, gás lacrimogêneo e canhões de água contra uma marcha de mais de 100 mil manifestantes que exigiam que o presidente iemenita que está deixando o poder seja posto em julgamento.

Os manifestantes foram atacados quando entravam na capital Sanaa depois de marcharem por quatro dias desde Taiz, uma cidade que tem sido o polo de maior oposição, situada a 270 quilômetros ao Sul. O primeiro protesto deste tipo foi chamado de Marcha da Vida e tinha como objetivo colocar pressão sobre o novo governo iemenita para não conceder imunidade ao presidente Ali Abdullah Saleh de ser processado.

A violência põe em relevo a contínua turbulência no Iêmen mesmo depois de Saleh ter assinado no mês passado um acordo, patrocinado pelos Estados Unidos e pela Arábia Saudita, pelo qual ele entregaria o poder ao seu vice-presidente e se comprometeria a renunciar completamente em troca de imunidade. Os manifestantes, que vêm protestando aos milhares nos últimos nove meses, rejeitaram esse acordo, exigindo que Saleh seja julgado pela reação violenta que adotou contra os movimento de manifestação.

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