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Tropas sírias dispararam contra moradores em fuga, matando pelo menos uma pessoa na manhã desta segunda-feira na cidade portuária de Latakia, onde operações militares para acabar com protestos contra o regime autocrático do Bashar Assad completaram três dias, disseram ativistas.

A vila de Houla, localizada na província central de Homs, foi invadida por tropas apoiadas por tanques. Segundo ativistas e grupos de direitos humanos, ataques e prisões foram realizados no local.

Os ataques militares em Latakia mataram cerca de 30 pessoas desde sábado, mas esse número deve ter aumentado depois que canhoneiras iniciaram sua participação no domingo no combate ao levante a Assad.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado em Londres, disse nesta segunda-feira que tropas abriram fogo nesta segunda-feira contra um grupo de moradores em fuga que se aproximava de um posto de verificação em Ein Tamra, distrito de Latakia. Uma pessoa foi morta e cinco ficaram feridas.

Um morador de Latakia, que falou em condição de anonimato, confirmou a informação, dizendo que os soldados dispararam contra um multidão, composta também por mulheres e crianças, que tentavam fugir.

Os Comitês de Coordenação Locais, grupo ativista que ajuda a organizar os protestos na Síria, também confirmaram que os soldados dispararam contra famílias em fuga, além de relatar fortes tiroteios e explosões no bairro de Quneines, em Latakia.

Um oficial militar sírio disse nesta segunda-feira que os relatos de ataques de canhoneiras em Latakia são "absolutamente sem fundamento". As declarações, divulgadas pela agência de notícias estatal Sana, afirmam que as embarcações estavam patrulhando a costa "numa missão de rotina para evitar que armas sejam contrabandeadas para o país". As informações são da Associated Press.

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