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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump| Foto: EFE/EPA/MICHAEL WYKE

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump abriu um processo contra Hillary Clinton e o Comitê Nacional Democrata (DNC), nesta quinta-feira (24). O motivo é uma suposta conspiração para criar uma "narrativa falsa" durante a campanha eleitoral de 2016, com a intenção de fazer o eleitorado acreditar que ele tinha vínculos com a Rússia.

De acordo com o processo, aberto no tribunal federal do distrito sul da Flórida, em Miami, o DNC teria fabricado uma conivência entre a campanha republicana e Moscou, provocando uma "investigação federal infundada".

O documento considera que os réus aproveitaram o acesso a "fontes de dados altamente confidenciais" e comparou o ocorrido com o escândalo de Watergate, um complô de espionagem política contra o Partido Democrata na década de 1970, que terminou com a renúncia do então presidente dos EUA, Richard Nixon.

Os advogados de Trump dizem que os alvos do processo tentaram influenciar a "confiança" do eleitorado e "trabalharam juntos para um único propósito egoísta: difamar Donald J. Trump". O processo pede que o juiz conceda "indenizações punitivas, custos e outras medidas que este tribunal considere justas e apropriadas".

"A trama foi concebida, coordenada e executada por funcionários de alto escalão na campanha de Clinton e no DNC", afirma o resumo do processo, assinalando que o "ataque em múltiplas frentes" procurou "difamar publicamente" Trump ao instigar um "frenesi midiático".

Entre os processados estão várias figuras do FBI, incluindo seu ex-diretor James Comey, bem como o gerente de campanha de Hillary, John Podesta, e o assessor de Segurança Nacional do presidente Joe Biden, Jake Sullivan, entre outros.

Também faz parte da lista o ex-espião britânico Christopher Steele, autor de um relatório alegando que Moscou estava ligada à campanha eleitoral de Trump e que os serviços secretos russos tinham material sensível sobre o ex-presidente que poderia ser usado contra ele.

Na época, uma investigação federal não encontrou evidências de que Trump ou sua campanha conspiraram com a Rússia para vencer as eleições, mas concluiu que o governo russo realizou uma campanha para ajudar o republicano a chegar à Casa Branca em 2016.

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