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O governo colombiano afirmou nesta quinta-feira, depois de uma reunião com delegados do Brasil e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que já existem condições de segurança para que a guerrilha das Farc liberte 10 militares, como se comprometeu em fevereiro.

"Por parte do governo da Colômbia, o governo do Brasil e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) já existem todas as condições para que os sequestrados sejam libertados", disse o vice-ministro da Defesa, Jorge Bedoya, a jornalistas depois da reunião.

Bedoya destacou que o governo colombiano está à disposição para garantir as condições para a libertação dos militares.

"Nós já temos o protocolo definido e estamos à espera de que libertem os sequestrados".

No encontro, realizado na sede do CICV na capital colombiana, estava presente o embaixador do Brasil na Colômbia, Antonino Mena, já que o país facilita meios logísticos para que os reféns voltem a seus lares.

A este respeito, Bedoya agradeceu em nome do governo colombiano a colaboração e o compromisso do Brasil para facilitar o processo de libertação, como já fez em ocasiões anteriores.

O governo brasileiro colaborará nestas operações com dois helicópteros e um avião, como tinha dito recentemente à AFP um porta-voz do ministério de Defesa em Brasília.

No dia 26 de fevereiro, a direção da guerrilha marxista Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia (Farc) confirmou que libertaria os últimos 10 policiais e militares que mantém cativos, anunciando o fim do sequestro de civis como método de financiamento.

Segundo a ex-senadora Piedad Córdoba, que mediou operações anteriores, a libertação dos reféns poderá acontecer no final de março, dependendo das condições de segurança e da logística necessária.

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