![Tufão Ketsana mata e causa prejuízos em países asiáticos Veja a trajetória do Tufão Ketsana |](https://media.gazetadopovo.com.br/2009/10/inf_mundo_010909-1.0.57869516-gpLarge.jpg)
Chegou ontem a 323 o número de vítimas do tufão Ketsana entre os habitantes do Camboja, do Vietnã e das Filipinas. A contagem ainda não foi encerrada, e o total de mortos ainda pode aumentar nos próximos dias. O tufão segue agora para o Laos. As autoridades daquele país esperam que o Ketsana chegue lá com menor intensidade. Segundo previsão de meteorologistas, uma nova tormenta deve chegar hoje às Filipinas.Pelo menos 170 mil vietnamitas foram obrigados a abandonar suas casas. O tufão ocasionou diversos prejuízos ao derrubar árvores, destelhar, inundar casas e deixar vilarejos sem eletricidade e telefone. Voos foram suspensos. Nas Filipinas, outra atingida pelo fenômeno, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas.
No centro do Vietnã, deslizamentos de terra causados pelo tufão soterraram casas na terça e mataram no mínimo 66 pessoas. As autoridades locais ainda trabalham no resgate de corpos e sobreviventes, e afirma que o número de vítimas ainda deve aumentar.
No Camboja, pelo menos 11 pessoas morreram. As autoridades procuram comida e medicamentos para fornecer aos desabrigados pela tempestade.
O país foi atingido pela tempestade na terça-feira, depois que o tufão chegou ao país e devastou a Província de Kampong Thom, a cerca de 130 km ao norte da capital Phnom Penh.
Entre as vítimas, causou comoção a morte de cinco pessoas de uma mesma família, que jantavam no momento em que sua casa foi abalroada pela tempestade, informou a Cruz Vermelha. Além das vítimas fatais, 29 pessoas ficaram feridas e 90 casas foram destruídas na região.
Saldo negativo
Nas Filipinas, o Ketsana provocou a pior enchente do país no últimos 40 anos e deixou comunidades inteiras embaixo dágua. As autoridades do país dizem que 400 mil pessoas buscavam auxílio em centros comunitários instalados em escolas e outros edifícios públicos. Os mortos no país chegaram a 246, com 42 pessoas desaparecidas.
A presidente filipina, Gloria Macapagal Arroyo, admitiu que o governo não tem condições estruturais para socorrer todas as vítimas. A oposição criticou a atuação da presidente, afirmando que ela não alertou o país com antecedência sobre a chegada da tempestade e reagiu com lentidão às consequências do desastre. Os prejuízos são calculados em mais de US$ 100 milhões.
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