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Ondas golpeiam a costa durante passagem do tufão Nesat em Hong Kong | REUTERS/Bobby Yip
Ondas golpeiam a costa durante passagem do tufão Nesat em Hong Kong| Foto: REUTERS/Bobby Yip

O tufão Nesat atingiu nesta quinta-feira a ilha de Hainan, no sul da China, depois de fechar mercados financeiros, escolas e muitas empresas em Hong Kong, um dos maiores centros financeiros da Ásia.

A China paralisou a circulação de embarcações e aviões à espera do tufão, disse a agência de notícias Xinhua. O Nesat já havia deixado pelo menos 35 mortos e 45 desaparecidos nas Filipinas.

"O Nesat chegou nesta tarde à parte nordeste da ilha de Hainan, e continua a se afastar de Hong Kong", disse um boletim do serviço meteorológico chinês.

O governo retirou 58 mil moradores das suas casas na turística Hainan, no extremo sul do país, segundo a Xinhua.

Em Hong Kong, não houve registro de mortes, e os danos foram mínimos. Mas a TV local mostrou que pelo menos duas pessoas foram hospitalizadas ao serem atingidas por objetos tirados do lugar pelo forte vento.

A cidade - que é uma parte semiautônoma da China - entrou em estado de alerta número 8, o que levou ao fechamento de escolas, empresas e órgãos públicos. Os ventos chegaram a 120 quilômetros por hora.

"As ruas estão vazias, e todas as lojas estão fechadas", disse a turista Sharon Guan, esperando uma balsa. "É muito excepcional ver Hong Kong tão deserta a esta hora."

Um navio de 1.677 toneladas encalhou na madrugada de quinta-feira em Hong Kong, sem deixar feridos, segundo autoridades navais.

Quase 20 albergues foram montados na cidade para desabrigados, e o governo cancelou eventos públicos, inclusive a cerimônia diária de hasteamento da bandeira no Porto Victoria.

Os bondes foram tirados de circulação, e os ônibus e metrôs tiveram movimentação restrita. A queda de árvores bloqueou algumas ruas, e os táxis que ainda se aventuravam nas ruas cobravam tarifas adicionais.

A empresa aérea local Cathay Pacific disse que os voos de e para Hong Kong operavam normalmente. Mas o site do Aeroporto Internacional de Hong Kong mostrava pelo menos 40 voos atrasados ou cancelados.

Nas Filipinas, o governo estimou que o tufão destruiu 103 mil toneladas de arroz na região central da ilha de Luzon, num prejuízo superior a 50 milhões de dólares.

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