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A posse do presidente Barack Obama vai render "centenas de milhares de dólares" para a cidade de Washington, segundo o presidente da Destination DC, a câmara de turismo da cidade. "Será nosso maior evento desde o enterro de Ronald Reagan. Será o equivalente a dez SuperBowls (a final do futebol americano)", disse Bill Hanbury, presidente da câmara.

Turistas gastam US$ 5,5 bilhões por ano em Washington e, mesmo com a crise econômica, a câmara espera um crescimento de 15% a 20% nessa receita, ou seja, a indústria deve faturar entre US$ 775 milhões e US$ 1,1 bilhão. Com a vinda de mais de 2 milhões de turistas para os quatro dias de eventos, restaurantes, bares e hotéis esperam salvar o restante do ano.

Vários restaurantes vão oferecer pratos e bebidas em homenagem ao novo presidente, como o Obama Bubbly, um drink feito com champanhe, e o Spam-Sushi, um sushi de carne enlatada, especialidade havaiana, Estado onde Obama nasceu. Em um restaurante da cidade, um humorista vai imitar o vice-presidente Joe Biden, e seus "bidenismos", a coleção de gafes do ex-senador.

A cerimônia da posse e os eventos paralelos, como a parada, o show no domingo e toda a segurança necessária, não sairão barato - cerca de US$ 47 milhões, segundo a prefeitura.

Depois de repetidos pedidos do prefeito de Washington, Adrian Fenty, a cidade receberá financiamento de emergência da Casa Branca para arcar com os custos - o Congresso só havia liberado US$ 15 milhões até então. Até hoje, a maior cerimônia de posse foi do presidente Lyndon Johnson, em 1965, com 1,2 milhão de pessoas.

"É preciso vir munido de muita paciência, porque será um volume incrível de pessoas, medidas de segurança sem precedentes e tudo vai demorar", disse Hanbury.

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