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O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou neste domingo (11) que a reabertura da fronteira de seu país com a Armênia está condicionada ao progresso da situação da disputada região de Nagorno-Karabakh, no Azerbaijão, lançando dúvidas sobre um acordo histórico entre os dois países apenas um dia depois de sua assinatura. "Nós queremos todas as fronteiras abertas ao mesmo tempo", disse Erdogan, durante reunião de líderes de seu partido. "Mas, enquanto a Armênia não se retirar do território azerbaijano que vem ocupando, a Turquia não pode ter uma atitude positiva com relação a este tema.

No sábado, na Suíça, a Turquia e a Armênia firmaram um acordo destinado a restaurar as relações diplomáticas e a reabrir a fronteira. Desentendimentos de última hora retardaram a assinatura do documento por horas, levando a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a promover diálogos intensos para salvar o acordo.

O pacto ainda precisa ser aprovado pelos Parlamentos dos dois países. Tanto na Turquia quanto na Armênia grupos nacionalistas rejeitam um acordo. Além disso, a diáspora armênia insiste em que a Turquia reconheça como genocídio as mortes de até 1,5 milhão de armênios durante a Primeira Guerra Mundial.

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