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Ativistas na Alemanha durante uma manifestação de apoio à Ucrânia, nesta terça-feira (13), em Berlim
Ativistas na Alemanha durante uma manifestação de apoio à Ucrânia, nesta terça-feira (13), em Berlim| Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN

Apesar de a guerra na Ucrânia ser um dos assuntos que mais geram conteúdo e preocupação na atualidade, o Relatório de Notícias Digitais, realizado pelo Instituto Reuters de Estudos sobre Jornalismo da Universidade de Oxford, divulgado nesta quarta-feira (14), apontou que cerca de 40% das pessoas que ocasionalmente ou frequentemente evitam notícias no dia a dia apontaram a Ucrânia como o tópico do qual mais se afastam.

Notícias relacionadas ao país do leste europeu, segundo o relatório, foram mais evitadas na Europa (os dois primeiros foram Finlândia, com 75% dos entrevistados dizendo que adotam esse comportamento, e República Tcheca, com 60%), inclusive em alguns países que fazem fronteira com a Ucrânia (Eslováquia, com 50%, e Hungria, com 47%), com rejeição menos pronunciada em países mais distantes aliados dos ucranianos, como os Estados Unidos (32%) e o Reino Unido (40%).

Foram entrevistados cerca de 2 mil conjuntos representativos de pessoas em 46 países diferentes. O estudo foi realizado entre janeiro e o início de fevereiro deste ano – perto do dia em que se completou um ano da invasão russa à Ucrânia.

A própria Ucrânia e a Rússia não estão entre os 46 países incluídos na amostra da pesquisa.

Ao jornal Kyiv Post, os autores explicaram apenas o caso da Rússia, afirmando que um grupo responsável pelo relatório tentou focar em comparações significativas com mercados semelhantes no país, porém não conseguiu, já que o setor de mídia russo neste momento está amplamente controlado pelo Estado e “repleto de desinformação”. Isso acabou implicando na retirada do país de Vladimir Putin da amostra final do estudo.

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