Putin
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu ontem, durante uma conversa telefônica com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, o fim imediato da ofensiva militar nas regiões rebeldes pró-Rússia da Ucrânia. Ele ressaltou a necessidade de se colocar um fim à operação "de castigo nas regiões do sudeste da Ucrânia" e a iniciar um diálogo.
As forças governamentais da Ucrânia retomaram ontem o controle do aeroporto da região rebelde de Donetsk, no leste do país, e destruíram um acampamento insurgente na vizinha Lugansk. O prefeito de Donestsk, Oleksandr Lukyanchenko, disse que 40 pessoas, incluindo dois civis, foram mortas. Líderes rebeldes, no entanto, contestam o número de mortos informado por Lukyanchenko e dizem que as vítimas fatais podem subir para cem.
"O aeroporto está totalmente sob nosso controle. O inimigo sofreu importantes baixas, nós nenhuma", afirmou o ministro do Interior, Arsen Avakov, por meio de um comunicado.
O vice-primeiro-ministro, Vitali Yarema, disse que a operação antiterrorista continuará, assim como anunciou o presidente eleito, Petro Poroshenko. "Prosseguiremos com a operação até que em território da Ucrânia não fique nem um só terrorista", afirmou.
O líder da autoproclamada república separatista de Donetsk, Denis Pushilin, informou ontem que os rebeldes tinham assumido o controle do aeroporto da capital regional.
Em declaração divulgada pelas agências russas, Pushilin também assegurou que os milicianos abateram dois helicópteros das forças governamentais durante a noite.
Detidos
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Estônia, quatro observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) foram detidos na segunda-feira à noite por rebeldes pró-Rússia perto da cidade de Donetsk.
-
Ação da AGU no Supremo no caso Twitter Files ameaça liberdade de expressão
-
Oposição critica propostas do governo sobre a reforma e promete trabalhar por projetos próprios
-
Regulamentação da reforma tributária expõe briga por protagonismo entre governo e Congresso
-
O arbítrio judicial contra a defesa da vida
Deixe sua opinião