A Ucrânia aprovou no começo desta semana a libertação dos primeiros detentos que se voluntariaram para servir no exército do país, que neste momento enfrenta dificuldades para combater a invasão russa.
Um tribunal da cidade de Khmelnytsky, localizada no oeste da Ucrânia, analisou e aprovou as solicitações de dois homens condenados por roubo, nascidos em 2000 e 1981, respectivamente, que se voluntariaram para integrar as forças ucranianas em troca de liberdade.
A decisão foi tomada sob uma nova lei sancionada neste mês pelo presidente Volodymyr Zelensky que busca mobilizar mais soldados para o conflito em curso contra o exército do ditador Vladimir Putin. A lei permite que certa categoria de presos condenados possa pedir sua liberdade em troca de atuar no combate contra as forças da Rússia. Segundo informações, a medida já atraiu mais de 3 mil detentos expressando desejo de lutar em troca de sua liberdade.
A legislação não se estende a condenações por crimes graves, como assassinato, violência sexual ou ameaças à segurança nacional. A iniciativa é uma resposta à tática similar empregada pela Rússia, onde o Grupo Wagner recrutou dezenas de milhares de prisioneiros para atuar na Ucrânia.
O tribunal de Khmelnytsky enfatizou que os homens libertados “são aptos para o serviço militar, superaram um exame profissional e psicológico e possuem um nível suficiente de condição física”.
-
Facções criminosas lucram alto com roubo e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis
-
Policiamento é reforçado para reintegração de posse após invasão na Assembleia Legislativa do Paraná
-
20 teses insólitas que acabaram de sair do forno nas universidades do Brasil
-
Atrito da oposição com Marcos Pereira pode aproximar Lula de evangélicos, avalia governista
Deixe sua opinião