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Embates

Confrontos entre o exército ucraniano e militantes separatistas pró-Rússia tomaram conta de diversas cidades da Ucrânia nas últimas semanas.

• 13 de maio – Rebeldes separatistas matam sete soldados das tropas ucranianas, em Kramatorsk.

• 22 de maio – Em Volnouvakha, ao menos 13 soldados ucranianos são mortos em ataques de insurgentes.

• 23 de maio – Um choque entre os pró-Rússia e os pró-Ucrânia ocorre dentro do aeroporto internacional de Donetsk.

• 29 de maio – Separatistas derrubam helicóptero do Exército ucraniano, matando 14 pessoas.

• 13 de junho – Forças do governo retomam cidade portuária de Mariupol das mãos dos rebeldes.

• 14 de junho – Insurgentes derrubam aeronave de carga. Pelo menos 49 pessoas morrem.

Ucrânia e Rússia não conseguiram avançar na primeira rodada de diálogos em torno dos preços do gás ontem. Os dois países devem, no entanto, retomar as discussões, segundo fontes próximas negociações. O impasse segue apesar do prazo que termina hoje para Kiev pagar uma dívida 1,95 bilhão de dólares ou ter o seu abastecimento de gás cortado.

Os lados se reuniram para conversações em Kiev, destinadas a quebrar um impasse sobre preços e o valor devido pela Ucrânia pelo abastecimento de gás dos últimos meses. Ucrânia e Rússia ficaram irredutíveis em suas posições, depois de negociações em Bruxelas na semana passada, com o Kremlin dizendo que não iria melhorar a sua oferta de um desconto, enquanto Kiev se recusa a pagar US$ 385 por mil metros cúbicos exigidos pela estatal. A exigência dos ucranianos é de que os russos voltem ao preço anterior de US$ 268,50.

As conversas de sábado prosseguiram até as primeiras horas de ontem. Porém, nenhum lado deu uma indicação de que uma resolução estava próxima. A maior parte do fornecimento de gás russo para a União Europeia atravessa a Ucrânia. As ameaças de um corte aumentam as preocupações sobre uma repetição das interrupções no suprimento da Europa nos invernos de 2006 e 2009.

Árbitro

A Ucrânia ameaçou submeter a questão a um tribunal internacional de arbitragem se a Rússia cortar o fornecimento de gás. A disputa é parte das tensões mais amplas depois que a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia, em março.

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