Ucrânia, Rússia e a União Européia fecharam um acordo neste domingo que deve garantir a retomada do fornecimento de gás russo por meio da Ucrânia para a Europa, que em boa parte ficou comprometida nos últimos dias.
Mas o gás só deve começar a chegar à Europa a partir de terça-feira (13). Muitas fábricas no continente fecharam suas portas e milhares de cidadãos sofreram com temperaturas abaixo de zero depois de uma disputa sobre preços entre Moscou e Kiev que acabou gerando uma interrupção no fornecimento da energia.
O acordo assinado no domingo prevê que equipes internacionais de monitoramento serão levadas para as estações de bombeamento ao longo da rota dos gasodutos pela Rússia e Ucrânia até a Europa --condição fixada por Moscou para começar a enviar novamente o gás.
A gigante russa Gazprom afirmou em um comunicado que a empresa está esperando receber uma cópia, por fax, do acordo, assinado nas primeiras horas do domingo na capital da Ucrânia, antes de permitir o início dos trabalhos dos monitores.
Uma vez que as equipes se encontrem instaladas, o gás deve começar a ser bombeado, mas estima-se que serão necessárias 36 horas para que o combustível chegue aos consumidores europeus por causa do tempo necessário para que se atinja a pressão necessária para o fluxo de gás pelos dutos.
- Rússia e Ucrânia não entram em acordo sobre gás
- Rússia e UE assinam acordo sobre gás; falta Ucrânia
- Putin tem esperança de acordo sobre monitores para gás
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo