A União Européia deu nesta quarta-feira apoio à Dinamarca na crise desencadeada por caricaturas sobre o profeta Maomé, embora líderes do Parlamento europeu tenham se desentendido sobre os limites da liberdade de expressão.

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As caricaturas dinamarquesas, reproduzidas depois em várias partes do mundo, provocaram grande repercussão negativa nos países muçulmanos. Embaixadas da Dinamarca e de outros países europeus foram atacadas na Síria, no Líbano, no Irã, no Paquistão e na Indonésia.

Durante a sessão especial do Parlamento Europeu, líderes de todas as facções políticas saíram em apoio à Dinamarca, declarando que os ataques ao país nórdico representavam um ataque a todos os Estados do bloco, e condenaram a violência empregada por alguns manifestantes islâmicos.

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Os liberais alertaram contra qualquer tentativa de impor a auto-censura aos meios de comunicação.

- Quero hoje enviar minha solidariedade ao povo da Dinamarca - disse o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso. - (Os dinamarqueses) são um povo que com razão têm uma reputação de estarem entre os mais abertos e tolerantes não só na Europa, mas no mundo - acrescentou.

Há um boicote a produtos dinamarqueses em alguns países islâmicos, e Barroso foi muito aplaudido quando declarou que isso equivale a um boicote à União Européia como um todo.

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