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A União Europeia disse no domingo (09) que planeja convidar representantes israelenses e palestinos para uma reunião "nos próximos dias" para que as negociações de paz sejam retomadas.

O comunicado foi feito por Catherine Ashton -- a Alta Representante da União Europeia para Assuntos Estrangeiros e a Política de Segurança -- depois de uma reunião do Quarteto do Oriente Médio, formado pela UE, os EUA, a Rússia e a ONU.

O Quarteto discutiu o que fazer a seguir para encorajar os dois lados a retomarem as negociações de paz o quanto antes.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, exigiu que Israel pare todas as construções nos assentamentos da Cisjordânia ocupada antes que os palestinos retomem as negociações. Mas Israel deixou claro que não pretende fazer isso.

No mês passado, Abbas pediu formalmente que a ONU reconheça um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, uma ação que teve a oposição de Israel e dos EUA. Eles dizem que só a paz negociada diretamente entre as partes pode por fim aos conflitos do Oriente Médio e criar um Estado palestino, ao lado de Israel.

Em resposta ao comunicado de Ashton, Nabil Abu Rdainah, porta-voz de Abbas, disse que se Israel "reconhecer as fronteiras de 1967 e congelar os assentamentos, estamos prontos a ir imediatamente" às conversas sugeridas pela UE.

Em Jerusalém, uma autoridade israelense contatada pela Reuters não quis comentar sobre o convite da UE, mas indicou que Israel estaria disposto a comparecer.

Israel tem "manifestado várias vezes o desejo de iniciar negociações de paz, diretas, face a face com os palestinos, sem quaisquer pré-requisitos", disse a autoridade, completando: "Esperamos que os palestinos também estejam prontos para isso".

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