A União Europeia (UE) pediu calma neste sábado (30) após o anúncio da Coreia do Norte de se declarar em "estado de guerra" com Seul e Washington, especialmente para evitar "erros de cálculo" em um momento em que ocorrem manobras militares na península da Coreia.
"Esperamos que haja calma, também para evitar qualquer erro de cálculo, agora que estão sendo realizados exercícios militares em ambos os lados da fronteira", disseram à Agência Efe fontes comunitárias.
"É especialmente preocupante que a Coreia do Norte tenha voltado a ameaçar diretamente com uma ação militar os Estados Unidos e a Coreia do Sul", acrescentaram.
A UE lembrou que mantém a mesma posição sobre a situação e que continua "preocupada pelas contínuas ameaças da Coreia do Norte a seus vizinhos, especialmente a Coreia do Sul.
Nesse contexto, a UE pediu à Coreia do Norte para "escolher um caminho diferente, se abster de mais provocações e acatar as resoluções das Nações Unidas".
O regime de Kim Jong-un destacou em comunicado divulgado hoje pela agência estatal norte-coreana "KCNA" que "as relações Norte-Sul" entraram em "estado de guerra, e todas as questões entre o Norte e o Sul serão tratadas de acordo com as normas de tempos de guerra".
Esta nova advertência norte-coreana ocorre um dia depois de o jovem líder ter ordenado ao exército de seu país a preparar seus mísseis estratégicos para atacar "a qualquer momento" alvos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.
Por enquanto, Seul e Washington consideram a ameaça um episódio a mais da retórica de ameaças de Pyongyang, mas decidiram aumentar a vigilância pela possibilidade de um ataque.
- Coreia do Norte ameaça fechar complexo industrial com empresas sul-coreanas
- EUA dizem que país leva a sério ameaças norte-coreanas
- Rússia pede moderação diante aumento da tensão com a Coreia do Norte
-
TCU cobra do governo plano nacional para prevenir tragédias em desastres naturais há 10 anos
-
Enchentes atingem 94,3% da atividade econômica do RS: “década perdida”, diz Fiergs
-
ONU revisa dados do Hamas e reduz mortes de mulheres e crianças em Gaza pela metade
-
Maduro acusa Milei de fazer “trabalho sujo” para tornar a Argentina uma colônia dos EUA