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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Kofi Annan, disse que a União Européia vai fornecer mais da metade dos soldados necessários para a formação da força de paz que tentará manter seguro o sul do Líbano.

A ONU quer 15 mil sodados; a União Européia prometera inicialmente um total de 6.900. Annan se reuniu com chanceleres da UE nesta sexta-feira, e ouviu do chanceler da Irlanda, Dermot Ahern, que o contingente pode chegar a 9 mil soldados.

- Agora que temos as garantias dos países maiores em números ... parece que teremos de 8 mil a 9 mil soldados na região - disse Ahern a jornalistas.

O chefe da diplomacia da UE, Javier Solana aproveitou a ocasião para falar sobre o impasse nuclear iraniano. Ele conservou com o negociador do Irã, Ari Larijani, e voltou a dizer que ainda há pontos a serem esclarecidos na resposta que os iranianos deram nesta semana. Ele prometeu dar seu parecer até o fim deste mês e se reunir com Larijani para esclarecer pontos da resposta iraniana.

A França informou que comandará a Força Interina da ONU para o Líbano (Unifil) pelo menos até fevereiro de 2007, quando a organização internacional vai decidir quem assumirá o trabalho, afirmou nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy.

- Teremos o comando até o mês de fevereiro de 2007. Depois, as Nações Unidas vão decidir quem continua o trabalho - afirmou o chefe da diplomacia francesa à rádio RTL.

Douste-Blazy negou que tenha havido uma disputa com a Itália para exercer o comando da força e garantiu que os dois países trabalham lado a lado desde o início da crise.

Já a Itália contempla a possibilidade de expandir a atuação da força multinacional para a Faixa de Gaza.

Um integrante do Hezbollah afirmou, em entrevista à agência EFE, que não haverá perigo para as tropas da ONU.

Horas antes da reunião dos chefes da diplomacia dos países da União Européia com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, o chanceler da França pedira a seus colegas que anunciem o número de soldados que estão dispostos a enviar.

- Nós teremos 2 mil, é um esforço significativo. Espero agora que nossos parceiros europeus digam quantos vão levar - disse Douste-Blazy.

O presidente francês, Jacques Chirac, disse considerar "excessivo" o número de 15 mil soldados para a missão no Líbano.

Um total de 150 soldados franceses desembarcou nesta sexta-feira no porto da Força Interina da ONU para o Líbano (Finul) na cidade de Naqura, no Sul do país, informou um porta-voz das Nações Unidas. ( veja as fotos )

Os soldados franceses, membros da Brigada de Engenharia, se unirão aos 50 que chegaram há uma semana e vão se encarregar de desativar milhares de bombas de fragmentação abandonadas no Sul do país. Por sinal, os americanos estão investigando o uso dessas bombas , caso aquelas vendidas pelos Estados Unidos a Israel tenham sido usadas contras civis, o que acordos celebrados entre os dois país não permitem.

Segundo o porta-voz, por enquanto não há previsão de embarque de mais militares franceses rumo ao Sul do Líbano.

O contingente chega depois de o presidente francês, Jacques Chirac, anunciar que seu país enviará mais 1.600 soldadosà região para contribuir com o reforço da Finul ordenado pela resolução 1701 da ONU, segundo o presidente francês, Jacques Chirac.

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