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Sessão do Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França: proposta teve 340 votos favoráveis e 279 contrários, e foram registradas 21 abstenções
Sessão do Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França: proposta teve 340 votos favoráveis e 279 contrários, e foram registradas 21 abstenções| Foto: EFE/EPA/JULIEN WARNAND

O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira (14) a proibição de venda de novos automóveis de passageiros e veículos comerciais leves movidos a diesel e gasolina a partir de 2035. A proposta teve 340 votos favoráveis e 279 contrários, e foram registradas 21 abstenções.

Segundo comunicado do parlamento, a aprovação dessa medida endossa um acordo estabelecido com o Conselho da União Europeia sobre os padrões revisados de emissões de carbono para carros e vans novos.

O eurodeputado holandês Jan Huitema, relator da proposta, alegou que essas metas “criam clareza para a indústria automobilística e estimulam a inovação e os investimentos entre os fabricantes de automóveis”.

“Este regulamento incentiva a produção de veículos de emissão zero e baixa. Ele contém uma revisão ambiciosa das metas para 2030 [55% para carros e 50% para vans] e uma meta de emissão zero para 2035, que é crucial para alcançar a neutralidade climática até 2050”, afirmou.

Entretanto, os eurodeputados que votaram contra a proposta argumentaram que a indústria automobilística europeia não está preparada para uma mudança nesse prazo e que a medida coloca milhares de empregos em risco.

“Nossa proposta é deixar o mercado decidir qual tecnologia é melhor para alcançar nossos objetivos”, disse o eurodeputado alemão Jens Gieseke, em declarações publicadas pelo site da France 24.

O chamado EPP Group, que reúne eurodeputados de centro-direita, disse que há o risco de um “efeito Havana” na União Europeia, já que moradores do bloco poderiam continuar a dirigir veículos antigos movidos a diesel e gasolina por dificuldades para comprar um elétrico.

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