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A União Europeia (UE) decidiu nesta sexta-feira suspender as sanções aplicadas a dois importantes portos da Costa do Marfim e à instituição reguladora da indústria de cacau, conforme solicitado pelo presidente eleito do país africano, Alassane Ouattara. Ele foi reconhecido internacionalmente, embora seu rival, o ex-presidente Laurent Gbagbo, se recuse a deixar o poder.

Após o pedido de Ouattara, o bloco de 27 países utilizou um rápido procedimento para remover os portos de Abidjã e San Pedro da lista de entidades sujeitas a um congelamento de bens. A entidade da indústria de café e cacau CGFCC e a Companhia de Refino Marfinense também foram retiradas da lista.

A UE afirmou em comunicado que decidiu "suspender imediatamente as medidas restritivas sobre certas entidades, para apoiar as autoridades legítimas da Costa do Marfim e em resposta à sua solicitação". Em pronunciamento na televisão, ontem, Ouattara pediu à UE que removesse as sanções sobre algumas "entidades públicas", assim como aos dois portos do país.

A UE impôs as sanções contra Laurent Gbagbo e diversas instituições da Costa do Marfim a fim de pressionar o político a deixar o poder depois de ter perdido as eleições realizadas em novembro para Ouattara. Gbagbo está isolado na residência presidencial, em Abidjã, cercado por forças de Ouattara.

Removendo parcialmente as sanções, a UE espera reanimar a economia da Costa do Marfim, especialmente as exportações de cacau. O país é o maior produtor mundial de cacau. O porto de San Pedro é o maior exportador. Os setores de café e cacau representam 40% da receita do país com exportações e um quinto do Produto Interno Bruto (PIB). A economia da Costa do Marfim está paralisada desde o início da crise política. As informações são da Dow Jones.

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