Uganda se ofereceu hoje para enviar até 20 mil soldados para restaurar a ordem na Somália, se outros países providenciarem dinheiro suficiente para a operação, disse o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, a integrantes do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) que o visitaram em seu país. Os soldados fariam parte da missão chefiada pela ONU e pela União Africana (UA).
"O número (dos soldados) não é a questão, nós podemos dar qualquer número", disse Museveni. "Qual é a alternativa? A Somália não pode ser conquistada por terroristas, chegamos ao limite", afirmou. O apoio de Uganda à missão liderada pela UA na Somália levou a fortes críticas do grupo insurgente somali Al-Shabab, o qual possui ligações com a rede terrorista Al-Qaeda.
A Al-Shabab citou a participação de Uganda na missão somali da ONU como o motivo para os ataques terroristas que a organização desfechou na capital ugandense em julho, que mataram 76 pessoas. Mais cedo, os representantes do CS visitaram uma grande base aérea, onde um oficial graduado ugandense disse que cortes no orçamento forçaram a redução de voos e prejudicaram as operações das forças de paz da ONU no Congo e no Sudão.
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