O ultradireitista norueguês Anders Behring Breivik gritava de alegria enquanto disparava contra jovens trabalhistas reunidos na ilha de Utoya, indicou uma sobrevivente deste massacre, no qual faleceram 69 pessoas no ano passado na Noruega.
"Estou totalmente certa de ter ouvido gritos de alegria", afirmou a secretária-geral do Movimento da Juventude Trabalhista, Tonje Brenna, de 24 anos, primeira sobrevivente que testemunhou no julgamento de Breivik.
No dia do ataque, Brenna conseguiu se esconder no canto de um penhasco, enquanto caíam cadáveres ao redor do local onde se encontrava.
Diante das declarações de Brenna, Breivik sacudiu a cabeça para expressar sua reprovação.
Na sexta-feira, o tribunal de Oslo ouviu os primeiros informes de autópsia das 69 vítimas da matança de Utoya, em uma audiência marcada pelo desespero das famílias e pela calma imperturbável do assassino confesso.
No dia 22 de julho de 2011, horas antes da matança de Utoya, Breivik explodiu uma bomba perto da sede do governo norueguês, deixando outras oito vítimas.
O extremista de direita classificou seu gesto de ataques preventivos contra os "traidores da pátria" culpados, segundo ele, de permitir na Noruega o multiculturalismo e a "invasão muçulmana".
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