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Dlamini-Zuma quebra tradição na União Africana | Simon Maina/AFP
Dlamini-Zuma quebra tradição na União Africana| Foto: Simon Maina/AFP

Pela primeira vez na história da União Africana (UA) foi eleita uma mulher, Nkosazana Dlamini-Zuma, para a presidência da organização.

Dlamini-Zuma, 63 anos, é ministra de Assuntos Internos da África do Sul e já ocupou os ministérios das Relações Exteriores e da Saúde no mesmo país. Foi casada com o presidente sul-africano Jacob Zu, de quem se divorciou em 1998.

Ela substituirá Jean Ping, do Gabão, que estava no cargo desde 2008. Ele tentava a reeleição.

Ping tinha o apoio das nações africanas francófonas à sua candidatura, enquanto Dlamini-Zuma, das nações anglófonas.

Ela foi eleita por 37 votos entre os 51 possíveis. Também foi a primeira pessoa de nacionalidade sul-africana a assumir o cargo.

Alguns críticos dizem que a eleição de Dlamini-Zuma rompe com a tradição da UA de evitar que a presidência seja ocupada pelas principais nações que financiam o grupo (Nigéria, Egito, Líbia, Algéria e África do Sul).

Durante sua gestão, Dla­­mini-Zuma precisará revitalizar o órgão. A UA foi muitas vezes criticada por não trazer respostas rápidas e efetivas para crises no continente, como as da Líbia e Costa do Marfim.

Para a Liga das Mulheres da África do Sul, que faz parte do Congresso Nacional Africano, a eleição de Dlamini-Zuma é uma vitória para as mulheres do continente, constantes vítimas da pobreza, preconceito e opressão.

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