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Os uruguaios começaram a votar neste domingo nas eleições presidenciais e legislativas, em uma disputa na qual a esquerda pretende conseguir um segundo período consecutivo no governo.

Além das eleições gerais, os uruguaios devem se pronunciar em dois plebiscitos: um para outorgar o direito a voto por correspondência a cidadãos residentes no exterior, e outro para anular uma lei que proíbe o julgamento de militares envolvidos na ditadura de 1973 a 1985.

Cerca de 2,56 milhões de uruguaios estão habilitados para votar.

O candidato da coalizão esquerdista Frente Ampla, o ex-guerrilheiro José Mujica, lidera as pesquisas com 44 a 46 por cento das intenções de voto, mas não mostra apoio suficiente para vencer a disputa no primeiro turno. O possível segundo turno ocorrerá em novembro.

Mujica, rodeado por um enxame de câmeras, fotógrafos e jornalistas, fez fila no colégio eleitoral e conversou com várias pessoas que esperavam para votar. Ao deixar o local, ele levou vários minutos até conseguir chegar ao seu automóvel, de onde se dirigiu às dezenas de simpatizantes e meios de comunicação que se juntavam ali.

"Espero que esse dia seja como sempre, que os uruguaios alegremente e com muito respeito decidam o que lhes couber decidir. Estou confiante, e à noite veremos os resultados. Amanhã o país continua, estamos todos no mesmo barco", disse Mujica.

Em 2004, a esquerda, pelas mãos do socialista Tabaré Vázquez, ganhou as eleições no primeiro turno com 50,45 por cento dos votos.

O candidato do centro-direitista Partido Nacional, o ex-presidente Luis Alberto Lacalle (1990-1995), é o segundo nas pesquisas, com até 30 por cento das intenções de voto. O candidato do histórico Partido Colorado vem atrás, com no máximo 14,3 por cento das intenções de voto.

Os primeiros dados oficiais devem ser divulgados pelas autoridades aproximadamente à meia noite.

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