Subiu para 116 o número de mortos no pior incêndio dos últimos tempos em Daca, capital de Bangladesh. Mais de 100 pessoas ficaram feridas, muitas das quais com queimaduras graves. O incêndio de ontem começou nas estreitas vielas da parte antiga de Daca, abarrotadas de prédios antigos, quando um transformador de energia explodiu logo depois que uma tempestade atingiu a cidade, disse o policial Abul Kalam.
Enquanto o bairro ficava às escuras, a explosão deu início a um incêndio numa loja onde havia produtos químicos inflamáveis, de onde as chamas rapidamente se espalharam para pelo menos seis prédios residenciais e por cerca de 15 lojas na área de Najirabaza. Lojas que vendem de jornais velhos a ferro-velho, bem como frutas e vegetais ficam no térreo dos prédios residenciais, o que torna a fuga mais difícil. "Houve gritos, pedidos de socorro e um caos total", disse Kalam.
O bombeiro Abdus Salam disse que o trabalho foi prejudicado porque os veículos não passavam pelas ruas estreias e não havia hidrantes ou outras fontes de água para combater o fogo. Bombeiros e moradores levaram as vítimas para hospitais em riquixás sob os protestos de parentes.
O hospital público da Faculdade de Medicina de Daca estava lotado de pessoas com queimaduras. O chefe do setor de queimados Shamanta Lal Sen, disse que esse foi o pior desastre que ele viu em 40 anos de carreira. A divisão de queimados do hospital lutava para cuidar dos feridos com apenas 25 leitos disponíveis.
O administrador governamental Mohibul Haque disse que 116 mortos foram confirmadas, a maioria dessas pessoas morava em dois ou três prédios residenciais de onde as famílias não conseguiram escapar. O número de mortos pode subir porque acredita-se que haja corpos em meios aos escombros, disse ele.
- Incêndio em Bangladesh mata pelo menos 85 e fere mais de cem, diz TV
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo