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Pelo menos 35 pessoas foram mortas na Síria nesta segunda, com o governo reforçando a repressão a manifestantes contrários ao regime, segundo um ativista informou ao Wall Street Journal. O governo utilizou tanques militares e uma unidade de elite do Exército próxima ao presidente Bashar al-Assad para reprimir um levante na cidade de Deraa, no sul do país, onde 25 pessoas foram mortas segundo o Shaam News Network, um site favorável aos protestos, que divulga vídeos e relatos de testemunhas.

Segundo ativistas, mais de 200 pessoas foram mortas desde o início dos protestos contra o regime. "Parece haver uma decisão final hoje sobre escolher a segurança e a solução militar, não uma solução política", disse Haitham Maleh, advogado e ativista pelos direitos humanos, falando por telefone de Damasco. Em várias partes do país, os serviços de telefone e internet estavam cortados.

Além disso, a Síria fechou sua fronteira com a Jordânia, informou o ministro da Informação jordaniano, Taher Adwan. Segundo Adwan, citado pela agência estatal Petra, a medida "é relacionada com a situação interna na Síria". "Nós esperamos que o movimento na fronteira volte ao normal em breve", afirmou o ministro.

EUA

O governo dos Estados Unidos informou que estuda adotar sanções contra o governo sírio em resposta à repressão. O comunicado de Tommy Vietor, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, marcou a primeira vez que autoridades americanas falaram publicamente sobre a possibilidade de sanções contra a Síria.

Os Estados Unidos têm emitido comunicados cada vez mais fortes nos últimos dias condenando a repressão do governo Assad. Vietor disse que o governo de Barack Obama estuda uma série medidas, dentre elas a adoção de sanções, para deixar claro que as ações do governo sírio são inaceitáveis. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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