O número de mortos após o terremoto de 8,9 graus na escala Richter e do subsequente tsunami que atingiram na sexta-feira o nordeste do Japão chegou hoje a 4.164, de acordo com a polícia japonesa. O balanço contém as mortes confirmadas até as 6 horas (horário de Brasília), segundo o jornal The Wall Street Journal. O total de desaparecidos subiu para 7.843.
Além disso, a tragédia levou pânico ao Japão por causa do risco de uma catástrofe nuclear. As autoridades japonesas desistiram do plano de utilizar helicópteros para jogar água e resfriar um dos reatores da usina nuclear de Daiichi, em Fukushima, na região nordeste do Japão. O plano foi abandonado devido aos altos níveis de radiação no local.
O secretário-chefe de gabinete do governo japonês, Yukio Edano, afirmou que os preparativos para uma nova tentativa de resfriar os reatores da usina estão sendo avaliados e começarão hoje. O secretário não detalhou, porém, quais medidas as operações vão envolver.
Edano afirmou que a radiação na usina estava em cerca de 1.500 microsieverts (unidade usada para indicar danos biológicos causados pela radiação) por volta das 4 horas (horário de Brasília). Segundo ele, esse nível não impõe risco imediato à saúde das pessoas que permanecem na área de evacuação em torno de Daiichi.
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