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Havana – Cuba abriu uma nova porta para a pesquisa e a produção de fármacos contra doenças graves, ao registrar o primeiro anticorpo monoclonal obtido de plantas transgênicas para a elaboração de uma vacina humana. Trata-se do anticorpo CB-Hep.1, obtido de um "ancestral" da planta do tabaco (Nicotiana), que substitui o obtido com a fermentação do líquido ascítico do rato, para a fabricação da vacina contra a hepatite B.

O vice-diretor do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB), de Havana, Carlos Borroto, informou que o anticorpo vegetal, que os cientistas cubanos batizaram de "planticuerpo" (planticorpo), foi aprovado pelo Centro Estatal da Qualidade dos Medicamentos (CECMED), autoridade reguladora de medicamentos do Ministério da Saúde Pública.

O CB-Hep.1 é o primeiro anticorpo vegetal autorizado em nível mundial para a elaboração de uma vacina e o segundo para uso humano, depois da aprovação de um nos Estados Unidos para o tratamento da cárie.

O uso de anticorpos vegetais deve baratear o processo, mas sobretudo resultar em maiores quantidades de anticorpos, o que permitirá ampliar a fabricação de vacinas. Cuba tem outros projetos de anticorpos vegetais adiantados, sobretudo um para o tratamento do câncer, a partir da mesma planta.

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