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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, durante encontro realizado em maio deste ano no Palácio do Planalto em Brasília.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, durante encontro realizado em maio deste ano no Palácio do Planalto em Brasília.| Foto: EFE/Andre Coelho

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, relatou na segunda-feira (20), que teve uma conversa por telefone com o ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Monteiro, na qual afirmou que fizeram progressos no "plano de restabelecimento das relações" entre os dois países em termos de "cooperação militar" e "segurança das fronteiras".

"Damos assim mais um passo para o restabelecimento das relações de defesa e de segurança das fronteiras entre ambas as nações. Integração e cooperação é o nosso destino", comentou Padrino López no Twitter, sem dar mais detalhes sobre tudo o que foi discutido com o ministro brasileiro.

No final de maio, o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que reativaria a "cooperação em segurança de fronteiras" com o governo Lula durante seu encontro com o presidente brasileiro em Brasília.

Na ocasião, Maduro assegurou que Padrino López viajaria "em breve" ao Brasil para "estabelecer planos" nesta área, que inclui a "luta contra o crime transfronteiriço, o tráfico de drogas e todos os fatores de criminalidade".

A "cooperação", segundo o venezuelano, visa garantir uma "fronteira de paz, prosperidade, tranquilidade e convivência" entre os dois países, que reataram suas relações com o retorno de Lula à presidência em janeiro passado. Nos últimos quatro anos, as relações entre Brasil e Venezuela ficaram suspensas depois que o então presidente Jair Bolsonaro decidiu proibir a entrada do ditador venezuelano e outras altas autoridades do regime de Caracas no país.

De acordo com a chamada revolução bolivariana, as novas aproximações com o Brasil buscam estabelecer "as bases de um novo mapa de cooperação" para "avançar na integração" em áreas como agricultura, indústria, comércio e energia, por meio de "investimentos e transferência de tecnologia".

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