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O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou uma "emergência" de 90 dias no setor elétrico do país nesta terça-feira (23) para acelerar os trabalhos em infraestrutura e a importação de equipamentos necessários para evitar cortes no fornecimento de energia.

Autoridades atribuíram blecautes periódicos à sabotagem e ao consumo excessivo, enquanto críticos dizem que o setor está sofrendo de gestão ruim e ineficiência, após a nacionalização do setor pelo líder socialista Hugo Chávez.

Maduro, que venceu eleições neste mês para suceder o seu ex-mentor Chávez, prometeu um governo de "eficiência" para enfrentar problemas cotidianos de falta de energia que atingem a nação sul-americana de 29 milhões de habitantes.

Um decreto no diário oficial ordenou a empresa estatal de energia Corpolec a adotar todas as medidas "técnicas e econômicas" necessárias para manter os serviços de eletricidade e autorizou as Forças Armadas a proteger importantes instalações contra "vandalismo e ataques".

"Se não equilibramos esse investimento em geração com uso mais racional da energia, é difícil manter um sistema como esse estável", disse o novo ministro de Eletricidade do país, Jesse Chacón, ao explicar as medidas e os pedidos para economizar energia.

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