A Venezuela tem a partir desta sexta-feira (1º) uma norma que proíbe a venda de armamento e munição a particulares, em uma tentativa de combater a violência que assola o país caribenho, que com uma média de 48 homicídios para cada cem mil habitantes, se situa entre os mais violentos da América Latina.

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Nas lojas de armas de Caracas hoje não há muita vontade de se dar declarações. A proibição de vender armas se aplica três meses depois que a Comissão Presidencial para o Controle de Armas, Munição e Desarmamento, aprovou a norma no dia 29 de fevereiro.

A medida dispôs, além disso, uma moratória à importação de armamento de um ano e dava de prazo até esta sexta-feira às lojas para se desfazer das reservas de armas para o público.

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Em um percurso realizado em Caracas, a Agência Efe pôde constatar que várias delas inclusive já não comercializam armas há vários meses.

Uma gerente de uma destas lojas se queixou da decisão oficial e duvidou que na realidade ajude a frear a delinquência que afeta diariamente os venezuelanos.

Ela indicou que no mercado negro o preço é baixo e inclusive relatou que algumas vezes os bandidos roubam as armas dos próprios policiais.

Ficam excluídos desta medida os corpos policiais, a Força Armada Nacional Bolivariana, assim como as companhias de segurança devidamente registradas no Ministério de Relações Interiores, os desportistas que praticam tiro esportivo e a Universidade Nacional Experimental da Segurança (Unes).