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O presidente Nicolás Maduro publicou nesta terça-feira (17) no New York Times uma carta aberta ao povo americano, dizendo que os venezuelanos são pacíficos e pedindo que os Estados Unidos revoguem as sanções contra o país. “Carta ao povo dos Estados Unidos. A Venezuela não é uma ameaça”, diz o texto que ocupa uma página inteira e é assinado pelo Ministério de Relações Exteriores.

“Nunca antes na História da nossa nação, um presidente dos Estados Unidos tentou governar a Venezuela por decreto. É uma ordem tirânica e imperial e nos empurra de volta aos dias mais escuros da relação entre EUA e América Latina e Caribe”, diz a carta, referindo-se à medida assinada por Obama em 9 de março, impondo sanções contra sete funcionários do governo venezuelano acusados de violações dos direitos humanos.

A carta considera a ação americana desproporcional e que viola princípios básicos da soberania. Afirma ainda que a Venezuela é uma cidade aberta, amiga dos americanos, que acredita na paz, na soberania nacional e no direito internacional.

No fim de semana, Maduro propôs que uma cópia da carta ficará à disposição em “todas as praças da Venezuela” para que recebam assinaturas de apoio. Seu objetivo é colher 10 milhões de assinaturas e enviá-las à Casa Branca. “Vamos fazer uma campanha gigante em cada canto do país”, disse no domingo (15). Na véspera, uma reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), em Quito, também pediu aos Estados Unidos para revogar as sanções.

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