Boneca feita por manifestantes representa a ex-miss Venezuela Monica Spears, assassinada em fevereiro| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

Mais duas pessoas morreram durante a onda de protestos na Venezuela, elevando a 39 o número de vítimas. A oposição ressalta as mortes de manifestantes em confrontos.

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Roberto Annese, 33, estudante de ciências políticas, foi morto enquanto protestava na cidade industrial de Maracaibo. Na hora da morte, ele estaria próximo a uma barricada. A prefeitura, de oposição ao governo de Nicolás Maduro, não deu mais detalhes.

Em San Cristóbal, o empresário Franklin Alberto Romero Moncada, 44, teria morrido após se chocar com um cabo de alta tensão solto depois que manifestantes derrubaram um outdoor, segundo o ministro do Interior venezuelano, Miguel Rodríguez.

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Segundo o governo, as duas mortes serão investigadas.

Opositores do governo de Nicolás Maduro vêm bloqueando as ruas de várias cidades do país há sete semanas. Desde 4 de fevereiro, eles protestam contra a insegurança, a escassez de produtos básicos e a inflação.

Após as manifestações, saíram feridos 379 civis e 180 militares e policiais, segundo informou a procuradoria-geral do país ontem.

Desde 12 de fevereiro, as marchas da oposição vêm sendo dispersadas com gás lacrimogêneo. Outras acabaram em confrontos entre grupos mascarados e uniformizados, deixando mais de 550 feridos. Foram abertas 81 investigações por violações aos direitos humanos.

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