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A definição do termo ‘terrorismo’ é muito ambígüa, até mesmo no âmbito dos organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (...) Alguns elementos conceituais são comuns a todas as definições apresentadas por especialistas de vários países que foram ou ainda são alvos de ataques terroristas. Dentre esses, os EUA, a Inglaterra, a França, a Alemanha, a Rússia e a Espanha. Existe concordância nos seguintes pontos: são atos ou ações reiteradas para criar pânico e medo na população; possuem um grau avançado de violência indiscriminada contra civis; o caráter de anomalia; o fim político da ação, ou seja, a conduta delituosa contra a política vigente. Chegou-se a esta conclusão pela análise do ‘modus operandi’ utilizado, notadamente na década de 70 e 80, na Irlanda do Norte, Espanha e na Itália, onde eram utilizados artefatos explosivos em prédios e veículos, a eliminação de pessoas, a destruição de veículos por meios incendiários, seqüestros, dentre outros crimes (...) No Peru, o grupo conhecido como Sendero Luminoso justificava suas atrocidades como necessárias à luta para conquistar o poder num país de exploradores da classe operária e trabalhadora.

André Luís Woloszyn é analista de Inteligência Estratégica pela Escola Superior de Guerra, especialista em Ciências Penais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Terrorismo pelo Colégio Interamericano de Defesa.

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