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Dois ataques suicidas com carros-bomba mataram 22 pessoas no Iraque na terça-feira. Os alvos dos ataques eram um chefe de polícia e um líder tribal que está colaborando com as forças norte-americanas, dentro de uma nova onda de violência que matou 56 pessoas no país todo.

Em Bagdá, seguranças estrangeiros que acompanhavam um comboio de quatro veículos no centro da cidade mataram duas mulheres que abriram fogo de dentro de um carro, disse o governo.

A onda de ataques no país, que também deixou quase 120 feridos, marcou um dos dias mais sangrentos do Ramadã, o mês sagrado de jejum dos muçulmanos.

A Al Qaeda no Iraque havia prometido atacar autoridades e líderes tribais sunitas que estão combatendo o grupo islâmico sunita junto com as Forças Armadas dos EUA, jurando recrudescer os ataques no Ramadã, que deve terminar no fim de semana.

O porta-voz do governo Ali al-Dabbagh disse que a morte das duas mulheres em Bagdá não teve o envolvimento da empresa de segurança norte-americana Blackwater. Ele não deu mais detalhes.

Uma testemunha disse que os seguranças deram um tiro de advertência quando um carro com duas mulheres e crianças aproximou-se. Mas o motorista continuou avançando e os seguranças abriram fogo.

Os dois ataques com carros-bomba aconteceram em Baiji, no norte do país. Autoridades disseram que o chefe de polícia ficou ferido e que não se sabia a situação do líder tribal sunita. A cidade, 180 km ao norte da capital, é um grande centro de refino de petróleo. As bombas destruíram várias casas e uma delas atingiu uma mesquita em Baiji. Serviços de emergência procuravam sobreviventes entre os escombros.

"Estávamos do lado da mesquita esperando o sol nascer. Vimos um microônibus azul se aproximando", disse o imã da mesquita Abdullah al-Nami à Reuters Television.

A polícia disse que o outro carro-bomba foi uma picape que teve como alvo o coronel Saad Nifous, chefe da polícia de Baiji. Tanto a polícia quanto as Forças Armadas dos EUA disseram que o alvo da bomba na mesquita era um líder tribal sunita.

As fontes policiais não tinham especificado o número de mortos em cada um dos incidentes, do total de 22.

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