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Um juiz chileno ordenou nesta quinta-feira a prisão de 23 familiares e colaboradores do ex-ditador Augusto Pinochet, incluindo sua viúva e todos os seus filhos, como parte da investigação sobre a origem de sua fortuna, informaram fontes judiciais e policiais.

Entre os requeridos pelo juiz chileno Carlos Cerda estão a viúva, Lucía Hiriart, e os cinco filhos do ditador, morto em dezembro, quando estava sendo processado por fraude ao fisco e uso de passaportes falsos neste mesmo processo.

Os filhos de Pinochet são Augusto, Lucía, Verónica, Jacqueline e Marco Antonio, que já apareceram envolvidos anteriormente na investigação do caso.

Também estão na lista os generais reformados Guillermo Garín e Jorge Ballerino, ex-chefes da chamada "Casa Militar", que foi um comitê de assessoria militar que Pinochet manteve nos últimos anos de sua ditadura (1973-1990).

Também é citado Ambrosio Rodríguez, um dos advogados de defesa de Pinochet e que durante seu regime ostentou o cargo de "procurador-geral da República", que foi suprimido após ser restabelecida a democracia.

A investigação sobre a fortuna de Pinochet foi aberta em 2005, após ser descoberto que mantinha contas secretas no Riggs Bank, dos Estados Unidos, e em outras entidades, nas quais tinha acumulado uma fortuna superior a US$ 26 milhões.

Ao falecer, em 10 de dezembro de 2006, Pinochet também era acusado de desvio de fundos públicos.

A presidente chilena, Michelle Bachelet, afirmou que a polícia cumpriu a sua tarefa.

- Esta é uma ordem judicial, a polícia cumpriu a ordem e as pessoas se encontrarão com o juiz - afirmou a presidente.

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