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O Viva Rio, ONG carioca que mantém há seis anos o projeto "Honra e respeito por Bel Air", em Porto Príncipe, no Haiti, conseguiu arrecadar R$ 110 mil em três dias para as vítimas do terremoto. Mas ainda não sabe quando vai poder fazer as doações chegarem ao país. O coordenador do Viva Rio, Rubem César Fernandes, saiu nesta sexta-feira (15) da República Dominicana para tentar chegar ao Haiti por terra. "Estamos organizando o trabalho, a logística e a chegada dos suprimentos", disse nesta sexta-feira por e-mail.

Mas o avião com equipamentos que vinha da Noruega, país que ajuda a financiar o trabalho do Viva Rio no Haiti, não conseguiu lugar na fila para pousar na capital haitiana. O avião norueguês com 500 tendas para abrigar 5 mil pessoas pousou em Santo Domingo e vai continuar a viagem por terra. Segundo Fernandes, a casa onde funciona o Viva Rio não foi afetada e a conexão com a internet já foi restabelecida. O Viva Rio mantém nove brasileiros no Haiti e emprega 400 haitianos nos seus projetos na ilha.

Medicamentos

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) doará 40 toneladas de medicamentos fabricados em seu Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) para as vítimas haitianas Serão disponibilizados kits com 24 remédios, entre eles, analgésicos, anti-hipertensivos, anti-inflamatórios e antitérmicos, além de soro para reidratação oral. Há um ano, o Brasil ajudou com 4,7 toneladas de remédios de Farmanguinhos a população da Faixa de Gaza.

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