Os Estados Unidos possuem informações sobre uma ameaça de ataques com bombas e armas leves contra americanos na Alemanha, informou nesta sexta-feira um alto funcionário americano, afirmando não dispor de mais detalhes.

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De acordo com a rede de televisão ABC News, o ataque seria iminente.

As autoridades americanas não têm precisões sobre o calendário de execução dos atentados nem sobre os eventuais alvos, destacou a fonte americana, um membro dos serviços de combate ao terrorismo que não quis ser identificado.

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"As informações sobre as ameaças de atentados sugerem" que os ataques serão praticados com bombas e armas leves, disse a fonte.

A Casa Branca se recusou nesta sexta-feira a entrar em detalhes sobre o assunto. "Os Estados Unidos trabalham com as autoridades alemãs, como fazemos com nossos aliados em todo o mundo, para prevenir qualquer atividade terrorista potencial", limitou-se a dizer Gordon Johndroe, porta-voz da Casa Branca.

Em Berlim, o ministério das Relações Exteriores minimizou as ameaças, afirmando que não havia "nada de novo".

"Não há nada de novo. Trata-se do mesmo contexto que havia levado as autoridades americanas a lançar, há algumas semanas, uma advertência a seus cidadãos na Alemanha", declarou Matthias Wolf, porta-voz do ministério.

Em 20 de abril, a embaixada americana em Berlim havia emitido um alerta contra eventuais atentados terroristas.

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"O ministério do Interior não comenta medidas operacionais", esquivou-se o porta-voz alemão.

Segundo a ABC News, as autoridades de ambos os países temem que um atentado esteja numa fase avançada de preparação. "A informação por trás da ameaça é muito real", declarou um alto funcionário americano ao canal de TV, que não revelou sua identidade. Policiais especializados foram mobilizados para reforçar a segurança dos vôos entre a Alemanha e os Estados Unidos, acrescentou ABC News.

De acordo com CNN, que cita um alto funcionário americano, os supostos terroristas seriam membros de um grupo próximo à Al-Qaeda.

Segundo os americanos, o quartel-general do comando regional militar americano na Europa, Patch Barrack, seria o principal alvo.