O WikiLeaks disse nesta sexta-feira (10) que não tem ligação com os ciberataques a empresas globais consideradas "inimigas" do site. O site de vazamentos também disse que não apoia nem condena a campanha.

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Em comunicado publicado no site, o porta-voz Kristinn Hrafnsson, diz que os ataques "são um reflexo da opinião do público sobre as atitudes dos alvos".

A Operação Payback (troco), que parece ser descentralizada, já derrubou temporariamente os sites das empresas de cartão de crédito Visa e MasterCard, do governo e da Justiça da Suécia -considerados pelos ativistas "culpados" pela prisão de Julian Assange, fundador do site.

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O WikiLeaks lembrou que os ataques são similares aos que o próprio site sofreu desde que começou a publicar, aos poucos, mais de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos, em 28 de novembro. O vazamento foi duramente criticado pelas autoridades americanas, que afirmaram estar buscando medidas legais contra o site.

"Estes ataques de negação de serviço parecem ter se originado de um encontro de Internet chamado de Anonymous. Este grupo não é ligado ao WikiLeaks. Não houve nenhum contato entre nenhum funcionário do WikiLeaks e de ninguém do Anonymous", diz o documento.

Os hackers argumentam que promovem os ataques em defesa da liberdade de expressão e em protesto à prisão do fundador do WikiLeaks, preso desde terça-feira em Londres, acusado de crimes sexuais supostamente cometidos na Suécia - o que ele nega.

Os ativistas afirmam que a prisão, na verdade, estaria ligada aos vazamentos de documentos - o que as autoridades suecas e o Departamento de Estado dos EUA negam.

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