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John Hanlin falou à imprensa, mas sem identificar o autor dos disparos na universidade de Oregon | STEVE DIPAOLA/REUTERS
John Hanlin falou à imprensa, mas sem identificar o autor dos disparos na universidade de Oregon| Foto: STEVE DIPAOLA/REUTERS

O xerife do Estado norte-americano do Oregon que investiga a morte de estudantes na sala de aula de uma faculdade na quinta-feira (1º) se recusou a identificar o atirador, dizendo que não quer dar fama ao autor do ataque.

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A polícia do Oregon investiga se o atirador que matou dez pessoas em uma universidade do estado seria simpatizante do Exército Republicano Irlandês, o IRA.

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Um dia depois dos disparos no Umpqua Community College de Roseburg, os moradores da tranquila cidade madeireira ainda sofriam para entender o maior massacre cometido este ano nos Estados Unidos. O atirador matou dez pessoas e ainda feriu sete. Ele morreu em uma troca de tiros com a polícia.

Fontes das forças de segurança confirmaram relatos que identificaram o suspeito como Chris Harper-Mercer, de 26 anos, que vivia com a mãe na cidade vizinha de Winchester.

Em uma publicação em um blog atribuída a ele, Harper-Mercer disse ter vibrado com as manchetes geradas por Vester Flanagan, o homem que matou dois jornalistas a tiros durante uma transmissão ao vivo de TV na Virgínia, em agosto, antes de se matar.

“Um homem que ninguém conhecia agora é conhecido por todos... parece que quanto mais gente você mata, mais fica no centro das atenções”, dizia o comentário.

Adotando uma medida altamente incomum, o xerife do condado de Douglas, John Hanlin, prometeu jamais pronunciar o nome do atirador e disse que deixará que o médico legista o identifique.

“Não quero glorificar seu nome. Não quero glorificar sua causa”, afirmou Hanlin, defensor explícito do porte de armas, à rede CNN.

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O agressor invadiu a sala de aula da faculdade, que atende sobretudo alunos mais velhos passando por transições na carreira, atirou em um professor à queima-roupa e depois mandou que os estudantes se levantassem e informassem sua religião antes de matar um por um, de acordo com relatos dos sobreviventes.

Poucas horas depois do massacre, o presidente dos EUA, Barack Obama, se mostrou visivelmente revoltado ao exortar os norte-americanos a pressionar seus líderes eleitos para que aprovem leis mais rígidas para o controle de armas.

“De alguma maneira isto se tornou rotineiro. O relato é rotineiro. Minha resposta aqui, neste pódio, acaba sendo rotineira”, declarou. “Estamos ficando anestesiados a isto”.

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