O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, deu um ultimato aos representantes do governo interino do país para que retome o poder. Ele estabeleceu que, no mais tardar até a próxima reunião que se realizará nesta semana na Costa Rica, se cumpram as ordens expressas por organizações internacionais para que ele seja reempossado.

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Ao participar de entrevista coletiva em Manágua, na Nicarágua, Zelaya disse que, caso não volte ao governo, vai considerar como fracassada a mediação liderada pela Costa Rica, além de tomar outras medidas.

O governo interino de Honduras, liderado por Roberto Micheletti, não comentou as declarações de Zelaya. No último sábado (12), as negociações para resolver a crise política no país terminaram sem acordo, depois de dois dias de conversa na Costa Rica.

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Uma nova reunião, mediada pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, está prevista para o próximo sábado (18).

A crise política em Honduras começou depois que Zelaya tentou realizar um referendo para perguntar população se apoiava mudanças na Constituição do país. Para a oposição, a estratégia abriria caminho para uma possível reeleição de Zelaya. Ele foi retirado do poder e forçado a deixar o país no dia 28 de junho.

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