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Em Tegucigalpa, advogados protestam contra o governo interino | Edgard Garrido/Reuters
Em Tegucigalpa, advogados protestam contra o governo interino| Foto: Edgard Garrido/Reuters

Tegucigalpa - Buscando demonstrar de que se sente consolidado no cargo, Ro­­berto Micheletti visitou on­­tem pela primeira vez o principal centro econômico de Honduras como presidente interino e assegurou que Manuel Zelaya "nunca’’ poderá voltar ao poder por ter abandonado as negociações na Costa Rica.

"O presidente anterior nunca poderá voltar a assumir a Pre­­sidência, por ter declarado fracassada a mediação e a opção negociada’’, disse Micheletti, por meio de comunicado oficial divulgado ontem.

"(Zelaya) nunca poderá voltar por uma rota de diálogo enquanto continue ameaçando organizar guerrilhas a partir de acampamentos na Nicarágua com o apoio dos senhores Daniel Or­­tega, Hugo Chávez e as Forças Ar­­madas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e enquanto se empenhe em trazer violência, banho de sangue e morte ao po­­vo hondurenho’’, prosseguiu a nota, lida por um porta-voz em Tegucigalpa.

Ontem, o toque de recolher só permanecia em vigor nas regiões fronteiriças da Nicarágua, de on­­de Zelaya promete organizar um "exército popular’’ e atravessar de volta a Honduras – embora já tenha deixado a região desde a quinta.

O presidente da Costa Rica, Óscar Arias, anunciou que um grupo de diplomatas da Or­­ga­­nização dos Estados Americanos (OEA) viajará a Tegucigalpa para tentar convencer Micheletti a aceitar o retorno de Zelaya ao poder.

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